A foto ao lado mostra a imagem de Rafael em uma camiseta feita em homenagem ao jovem estudante, outra vítima da chacina. O pai, Carlos Mauricio Pinto, se emociona ao lembrar do filho. Rafael era aluno do 9º ano da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Ele foi um dos dois meninos mortos pelo atirador. As outras dez vítimas assassinadas eram meninas.
"Pela quantidade de pessoas que vieram ao enterro, vocês podem ver que ele era muito querido", disse Wagner Assis da Silva, de 35 anos, irmão de Rafael. "Ele estava tirando o CPF para rabalhar como menor-aprendiz, em uma rede de supermercados. Ele já queria ganhar o dinheirinho dele", acrescentou. "Ele era mais caseiro, jogava muito no computador e gostava de rock. Ele ouvia muito a banda Linkin Park", finalizou.
Ana Carolina foi a última das vítimas a ter o corpo reconhecido. A família da estudante esteve no IML em busca da menina, mas não a reconheceu entre os corpos.
A irmã, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manhã de quinta-feira (7) e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.
Após a confirmação da morte, a família ficou em estado de choque.
Bianca Rocha Tavares, 13
O sonho dela era ser pediatra. Ela gostava muito de crianças", disse o tio da menina, Ricardo Goulart.
Géssica Guedes Pereira
"Ela jogava vôlei no colégio, gostava de estudar e de dançar funk. Era uma boa colega de sala", disse Camile Nascimento, de 18 anos, irmã de uma colega de turma de Géssica.
Laryssa Silva Martins, 13
"A Laryssa era uma menina meiga, tranquila e queria ser marinheira. Ela queria ganhar dinheiro para ajudar o pai, que é aposentado", contou o padrinho de Laryssa, Gerson da Silva, de 47 anos.
Milena dos Santos Nascimento, 14
"O sonho dela era fazer faculdade e ser modelo", disse a tia de Milena, Ana Rosa Nascimento.
Igor Moraes da Silva, 13
Igor, de 14 anos, jogava futebol em uma escolinha e foi enterrado com uma bandeira do Flamengo sobre o caixão. “O que eu mais gostava era quando meu irmão jogava bola comigo”, recordou o irmão Eduardo, de 11 anos. Os dois estudavam na escola onde foi o ataque, mas o mais novo estava no segundo andar e conseguiu fugir. Igor estudava no primeiro andar.


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