O atirador e ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira será apontado como único responsável pelos 12 homicídios e pelo menos 12 tentativas de assassinato na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. A Divisão de Homicídios (DH) do Rio está em fase de conclusão do inquérito do massacre, ocorrido na manhã da última quinta-feira (07). Os depoimentos, a perícia, a análise de imagens e o laudo de um psicólogo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontam que a chacina foi planejada por Wellington, que sofria de esquizofrenia.
As atividades do atirador na internet são investigadas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e podem virar inquérito, caso fique comprovado que alguém ajudou ou estimulou Wellington a cometer a matança. A investigação sobre a origem das armas usadas no massacre - dois revólveres calibres 32 e 38 - foi encaminhada para a Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos (Drae). A especializada terá como tarefa identificar um homem chamado Robson, que teria vendido as armas aos intermediários, Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e Isaías de Souza, de 48, presos na sexta-feira passada (08).
De acordo com as primeiras investigações, logo após a venda das armas, Robson foi sequestrado por milicianos da zona oeste do Rio e está desaparecido. Os dois intermediários receberam R$ 30,00 cada um e Robson teria ficado com R$ 200,00 da transação.
A polícia encontrou alguns manuscritos de Wellington na última casa em que ele morou, em Sepetiba (zona oeste). Após a análise do material e a comparação com depoimentos de parentes e conhecidos do assassino, os investigadores concluíram que os encontros narrados em uma espécie de diário do atirador são fantasiosos. Wellington escreve que teria encontrado homens identificados como “Abdul” e “Phillip”, que o teriam recebido em um “grupo”. Em outra folha, o atirador conta que brigou com “Abdul” e fala sobre supostos planos de uma atentado na Malásia.
Os investigadores ouvidos pelo Grupo Estado foram enfáticos em afirmar que o diário do rapaz não será alvo de investigação, pois nada aponta que ele estaria ligado a qualquer tipo de grupo religioso ou político extremista antes do massacre.
Um suposto treinamento militar de Wellington para cometer os crimes também está praticamente descartado. Após análise das imagens e da forma como o assassino recarregava as armas, os peritos também descartaram que Wellington tenha tido lições de tiro. Uma troca de e-mails chegou a indicar que o matador fez um levantamento de preço de aulas para prática de tiro com um instrutor credenciado pela Polícia Federal. No entanto, quando o profissional exigiu documentos do atirador, o criminoso desistiu da ideia. Em 30 dias, a DH deve receber um laudo do ICCE que apontará que o massacre foi decorrente do distúrbio mental (esquizofrenia) sofrido pelo atirador.
De acordo com as primeiras investigações, logo após a venda das armas, Robson foi sequestrado por milicianos da zona oeste do Rio e está desaparecido. Os dois intermediários receberam R$ 30,00 cada um e Robson teria ficado com R$ 200,00 da transação.
A polícia encontrou alguns manuscritos de Wellington na última casa em que ele morou, em Sepetiba (zona oeste). Após a análise do material e a comparação com depoimentos de parentes e conhecidos do assassino, os investigadores concluíram que os encontros narrados em uma espécie de diário do atirador são fantasiosos. Wellington escreve que teria encontrado homens identificados como “Abdul” e “Phillip”, que o teriam recebido em um “grupo”. Em outra folha, o atirador conta que brigou com “Abdul” e fala sobre supostos planos de uma atentado na Malásia.
Os investigadores ouvidos pelo Grupo Estado foram enfáticos em afirmar que o diário do rapaz não será alvo de investigação, pois nada aponta que ele estaria ligado a qualquer tipo de grupo religioso ou político extremista antes do massacre.
Um suposto treinamento militar de Wellington para cometer os crimes também está praticamente descartado. Após análise das imagens e da forma como o assassino recarregava as armas, os peritos também descartaram que Wellington tenha tido lições de tiro. Uma troca de e-mails chegou a indicar que o matador fez um levantamento de preço de aulas para prática de tiro com um instrutor credenciado pela Polícia Federal. No entanto, quando o profissional exigiu documentos do atirador, o criminoso desistiu da ideia. Em 30 dias, a DH deve receber um laudo do ICCE que apontará que o massacre foi decorrente do distúrbio mental (esquizofrenia) sofrido pelo atirador.
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