Luana Piovani conta por que aceitou fazer novela, após 13 anos

Luana Piovani conta por que aceitou fazer novela, após 13 anos - Jorge Rodrigues Jorge / Carta Z Notícias

São raros os atores que podem escolher o papel que querem interpretar em uma novela. Esse é o caso de Luana Piovani. Depois de gravar Suave Veneno, em 1999, a atriz acabou dedicando sua carreira ao teatro, apresentação de programa, participações em séries de tevê e cinema.

"Alguns convites chegavam na hora errada. E nem todas as personagens faziam meus olhos brilharem", explica.

Mas, dessa vez foi diferente. O convite para viver Vânia no remake de Guerra dos Sexos mexeu com Luana.

"Primeiro eu fiquei meio consternada. Mas liguei no dia seguinte e aceitei", recorda.

Vânia, a personagem que fez Piovani voltar à teledramaturgia, é uma mulher independente, ambiciosa e braço direito de Charlô, vivida por Irene Ravache. Mas carrega um segredo.

"Ela se envolve com alguém do time oposto e fica com o rabo preso", revela, referindo-se a Felipe, personagem de Edson Celulari.

Apesar do ritmo acelerado das gravações, a atriz ainda consegue dividir seu tempo entre Dom, seu primeiro filho, e o comando de Superbonita, programa sobre beleza do GNT.
"Tenho de fazer o milagre da multiplicação das horas do dia. Mas acho que depois que a gente é mãe, aprende a utilizar melhor o tempo", conclui.

OF – Você ficou 13 anos longe de novelas, apesar de receber vários convites. O que despertou seu interesse em Guerra dos Sexos?

Luana Piovani sobre sua volta à TV: Luana Piovani – São vários fatores. Eu não queria só fazer tevê, queria uma média boa entre teatro e cinema. Além disso, sou produtora das peças que faço, o que consome muito tempo. Mas essa novela é escrita por Sílvio de Abreu, a minha personagem foi interpretada por Maria Zilda na primeira versão, tem Irene Ravache no elenco e é dirigida por Jorge Fernando. Sem contar que passa às 19 h, um horário onde podemos mostrar uma história mais divertida sem se ligar tanto no ibope.

OF – A primeira versão de Guerra dos Sexos, de 1983, fez muito sucesso. Você se preocupa com possíveis comparações?

LP – Não porque não fui influenciada pela primeira versão. Eu me lembro da novela, mas não assisti de novo depois que aceitei o papel. Sem contar que já se passaram 30 anos, então nem sei se as pessoas ainda se recordam da história.  Na verdade, eu acho que a gente vai é tirar vantagem de fazer esse remake porque realmente foi um sucesso muito grande e isso só nos traz coisa boa.

OF – O horário das 19 h da Globo é marcado por exibir tramas mais voltadas para a comédia. Como você encara isso?

LP  – Acho bacana essa definição de que o horário das 18 h é novela de época para crianças e vovós, já às 19h a trama tem mais humor e frescor e o folhetim das 20h mostra a vida como ela é. E essa novela tem realmente muitas cenas engraçadas, ela é toda bem pontuada pela comicidade. E isso tem mais a ver comigo sem sombra de dvida. Porque eu sou muito mais divertida do que trágica.

OF – Esse retorno às novelas será pontual ou você pretende voltar de vez à teledramaturgia? Já tem algum projeto em mente para depois de Guerra dos Sexos?

LP  – Acho que vou voltar sim, mas ainda não tenho certeza. Até agora o que eu tenho confirmado é que vou continuar com a produção teatral. Ano que vem tem uma peça infantil que vai estrear assim que a novela acabar. Chama-se Mania de Explicação e vai ser adaptada pela própria Adriana Falcão, porque é do livro homônimo dela.

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