Alckmin e Boechat falam sobre Joelmir Beting

Governador lembrou a inteligência e o bom humor do jornalista; Joelmir morreu na madrugada desta quinta-feira, em SP

O governador Geraldo Alckmin foi uma das personalidades que lamentou a morte do jornalista. Alckmin destacou o bom humor e a inteligência do jornalista da Band.

“Tinha uma capacidade singular, primeiro do bom humor. O estado permanente de bom humor é uma das melhores provas de inteligência”, disse o governador afirmando que Joelmir tinha um “humor fino e bordões inteligentes”.

A segunda grande característica do jornalista era a capacidade de “traduzir o economês para a vida cotidiana, para a vida prática das pessoas”, afirmou Alckmin.

O governador também lembrou uma afinidade entre os dois. “Ambos somos devotos do Padre Donizete. Joelmir era gago e ele sempre dizia que foi o Padre que o ajudou a falar e recomendou que ele viesse a São Paulo para se dedicar ao jornalismo e estudar sociologia”.

Alckmin acompanhou o velório do jornalista. A cerimônia aconteceu na manhã desta quinta-feira, no Cemitério do Morumbi, na zona sul de São Paulo.

RICARDO BOECHAT FALA SOBRE JOELMIR 


O âncora da BandNews FM e companheiro de Joelmir Beting na bancada do Jornal da Band, Ricardo Boechat, inicia a quinta-feira triste pela Morte do colega, a quem considera o pioneiro em fazer da economia um assunto mais popular entre os brasileiros. “Ele conseguiu pegar o ‘economês’ e transformar em ‘gentês’”, afirma.

Para Boechat, Joelmir é uma figura da maior importância no jornalismo brasileiro, principalmente no segmento econômico. “(De todos os especialistas no assunto), foi aquele que mais seguidores reuniu em suas análises”.

Como pessoa, Boechat diz que o colega “era um companheiro e um pai maravilhoso. Um pai e um avô”. “Ele vinha tendo problemas de saúde, episódios naturais para um homem de 75 anos de idade, e até pelos relatos dele a gente imaginava que eram coisas pequenas. (Porém) a tal da doença autoimune deu seus recados de que já estava no organismo do Jô”, declara.

“Não tem muita coisa para falar. É um companheiro, um amigo que a gente perde. É um dia horroroso para trabalhar, para sair da cama, enfim”, encerra Boeachat.

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