O apresentador conta com uma equipe apaixonada
"Eu sou comediante e estou em uma emissora que tem ótimos produtos de comédia, então não poderia estar em um lugar melhor", elogia.
Atualmente, o programa tem uma média de 5 pontos de audiência, o que é considerado bom para a madrugada. E com a marca chegou a superar o principal concorrente, Programa do Jô, da Globo, em novembro. Enquanto Sandy era a convidada do Agora é Tarde, a emissora rival exibia uma entrevista com a apresentadora da TV Cultura Inezita Barroso e com o estilista Alexandre Herchcovitch.
"Embora a vida do programa seja curta, ele já teve muitas conquistas e momentos maravilhosos", orgulha-se o apresentador, que brinca sobre a maior diferença entre o reconhecimento do público antes da produção solo e agora.
"As pessoas me chamavam de 'CQC' na rua. Agora elas já sabem o meu nome", diverte-se.
OF: Quais as maiores dificuldades de se apresentar um "talk show"?
Danilo Gentili: Ser você mesmo e ainda ser agradável, ter uma equipe apaixonada pelo formato por trás das câmaras e não achar que você está fazendo algo para ser levado a sério. Esses ingredientes são essenciais.
OF: Você acredita que o Agora é Tarde evoluiu do ano passado para esse? Qual o seu envolvimento com as pautas e produção?
DG: Ele é um programa vivo. E verdadeiro também. Na medida que o carinho e a amizade entre a equipe cresce nos bastidores, as sacanagens e piadas na frente das câmaras crescem junto. O meu envolvimento foi, desde sempre, total. Não porque não confio em quem trabalha comigo, mas porque a natureza do programa sempre foi ser aberta às novidades. Toda ideia boa é bem-vinda. Não importa da onde venha.
OF: Seu humor no CQC era diferente do que você usa no atual programa? Os seus comentários irônicos dão liberdade para falar o que quiser?
DG: O humor é o mesmo. Minha posição que é diferente hoje. A proposta do meu programa é bem diferente da do CQC e isso, obviamente, influencia a maneira como eu faço piadas e comentários naquele espaço que tenho no ar. Mas não é a ironia que me dá liberdade. O que me deixa à vontade para expor a minha opinião é eu estar pouco me lixando se amanhã perco meu emprego ou não.
OF: Este ano, você apresentou o CQC enquanto o Marcelo Tas estava em Londres. Sente falta de fazer parte da equipe?
DG: Eu amava ir para Brasília, sinto saudade disso. Mas acho que o que eu mais sinto falta é das brigas com os outros pelas matérias. Eu adorava a confusão e a disputa. Acho que sou um animal.
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