A companhia de eletricidade japonesa Tokyo Electric Power (Tepco) informou neste sábado (12) que uma explosão foi ouvida na área da usina nuclear em Fukushima, de acordo com o site da TV NHK e a agência de notícias Kyodo. Segundo a empresa, quatro pessoas ficaram feridas. A explosão foi ouvida antes e após uma réplica do grande terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa japonesa na sexta-feira (11). Fumaça branca pôde ser vista na instalação na província de Fukushima.
Segundo a Kyodo, os feridos estavam trabalhando para lidar com os problemas causados pelo tremor.
O canal público NHK aconselha aos japoneses que permaneçam em casa e fechem as janelas em perímetro maior que 10 km da região da central nuclear.
Vazamento
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, admitiu neste sábado, horas antes da explosão, que houve vazamento de "quantidades mínimas de radiação" da unisa Fukushima 1. Ele viajou para a região para inspecionar o complexo, onde a radiação havia subido a um nível incomum, de acordo com a Agência de Segurança Nuclear do Japão, pelo que foi ordenada a retirada de milhares de pessoas que vivem nos arredores.
A Tepco informou que liberou vapor radioativo para reduzir a pressão excessiva em um reator da central nuclear de Fukushima 1, afetada pelo forte tremor que abalou a região. “Seguindo as instruções do governo, liberamos parte do vapor, que contém substâncias radioativas”, explicou à AFP um porta-voz da companhia.
A radioatividade registrada na sala de controle do reator da central de Fukushima 1 atingiu um nível mil vezes superior ao normal, após problemas de refrigeração provocados pelo terremoto.
Césio
Mas césio radioativo já teria sido detectado perto da usina nuclear de Fukushima 1, informou a Kyodo, citando como fonte a Agência de Segurança Nuclear e Industrial. A agência de notícias também afirmou que uma fusão do reator poderia estar ocorrendo naquele momento.
Um porta-voz da Tepco, titular da central, negou, no entanto, que tal fenômeno estava acontecendo e que a companhia estava tentando fazer subir o nível de água para esfriar o reator.
Antes da liberação do vapor radioativo, as autoridades decretaram uma zona de isolamento de 10 km em torno de Fukushima 1, envolvendo mais de 45 mil pessoas que vivem na região. Uma segunda usina nuclear japonesa, situada na prefeitura de Fukushima, também apresentou problemas de refrigeração, informou a imprensa japonesa.
Os reatores afetados pelo terremoto respondem por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. Um total de 30% da eletricidade do país é gerada por usinas nucleares.
CésioSegundo a Kyodo, os feridos estavam trabalhando para lidar com os problemas causados pelo tremor.
O canal público NHK aconselha aos japoneses que permaneçam em casa e fechem as janelas em perímetro maior que 10 km da região da central nuclear.
Vazamento
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, admitiu neste sábado, horas antes da explosão, que houve vazamento de "quantidades mínimas de radiação" da unisa Fukushima 1. Ele viajou para a região para inspecionar o complexo, onde a radiação havia subido a um nível incomum, de acordo com a Agência de Segurança Nuclear do Japão, pelo que foi ordenada a retirada de milhares de pessoas que vivem nos arredores.
A Tepco informou que liberou vapor radioativo para reduzir a pressão excessiva em um reator da central nuclear de Fukushima 1, afetada pelo forte tremor que abalou a região. “Seguindo as instruções do governo, liberamos parte do vapor, que contém substâncias radioativas”, explicou à AFP um porta-voz da companhia.
A radioatividade registrada na sala de controle do reator da central de Fukushima 1 atingiu um nível mil vezes superior ao normal, após problemas de refrigeração provocados pelo terremoto.
Mas césio radioativo já teria sido detectado perto da usina nuclear de Fukushima 1, informou a Kyodo, citando como fonte a Agência de Segurança Nuclear e Industrial. A agência de notícias também afirmou que uma fusão do reator poderia estar ocorrendo naquele momento.
Um porta-voz da Tepco, titular da central, negou, no entanto, que tal fenômeno estava acontecendo e que a companhia estava tentando fazer subir o nível de água para esfriar o reator.
Antes da liberação do vapor radioativo, as autoridades decretaram uma zona de isolamento de 10 km em torno de Fukushima 1, envolvendo mais de 45 mil pessoas que vivem na região. Uma segunda usina nuclear japonesa, situada na prefeitura de Fukushima, também apresentou problemas de refrigeração, informou a imprensa japonesa.
Os reatores afetados pelo terremoto respondem por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. Um total de 30% da eletricidade do país é gerada por usinas nucleares.
Mas césio radioativo já teria sido detectado perto da usina nuclear de Fukushima 1, informou a Kyodo, citando como fonte a Agência de Segurança Nuclear e Industrial. A agência de notícias também afirmou que uma fusão do reator poderia estar ocorrendo naquele momento.
Um porta-voz da Tepco, titular da central, negou, no entanto, que tal fenômeno estava acontecendo e que a companhia estava tentando fazer subir o nível de água para esfriar o reator.
Antes da liberação do vapor radioativo, as autoridades decretaram uma zona de isolamento de 10 km em torno de Fukushima 1, envolvendo mais de 45 mil pessoas que vivem na região. Uma segunda usina nuclear japonesa, situada na prefeitura de Fukushima, também apresentou problemas de refrigeração, informou a imprensa japonesa.
Os reatores afetados pelo terremoto respondem por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. Um total de 30% da eletricidade do país é gerada por usinas nucleares.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, observa áreas devastadas, inclusive a regiçao da usina nuclear de Fukushima. (Foto: Kyodo News / AP Photo)
Interrupção de energiaA Tepco também alertou sobre o risco de uma interrupção da eletricidade na capital, Tóquio, e nos arredores, em função dos danos causados pelo terremoto nas centrais de fornecimento da região. A companhia aconselhou aos cidadãos que reduzam o consumo de energia.
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