O diretor do Hospital Estadual Albert Schweitzer, na Zona Oeste do Rio, Dilson Pereira, relembrou, emocionado, nesta sexta-feira (8), detalhes do resgate das crianças vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. O atirador matou 12 crianças e deixou várias feridas. Dez ainda estão internadas.
“Vai ser difícil apagar a imagem das crianças feridas chegando, dos parentes à procura de informações. A equipe toda está muito abalada”, contou o médico.
Ele é pai de um casal e trabalha na área de saúde há 19 anos.
“Eu olhava para os profissionais e vi muitos deles respirando, tentando se conter, pedindo para parar um pouco para respirar e voltar ao tratamento das vítimas. A gente tenta manter um equilíbrio, mas quando você chega sozinho e deita para dormir, não tem como, você extravasa a emoção. Se eu não tivesse extravasado essa emoção quando cheguei em casa, eu acho que não estaria aqui hoje”, disse Pereira.
Ele também relatou como foi o momento em que a equipe médica soube do fato e a chegada das primeiras crianças.
“Estávamos iniciando um dia de trabalho. Todas às quintas realizamos uma reunião com todas as chefias do hospital e, às 8h30, recebemos a comunicação de que havia chegado uma criança baleada na cabeça. E esse é o tipo de informação que não é comum. É daquele tipo que causa comoção", contou.
O médico disse também que logo receberam a notícia de que tinha muita criança baleada sendo levada para o hospital e "imediatamente ligamos para os outros andares do hospital e solicitamos que os profissionais fossem para a emergência. A gente viveu uma situação que jamais pensaria viver”, relembra o diretor do hospital.
Ainda segundo Dílson Pereira, uma equipe foi mobilizada para ajudar no apoio aos familiares que chegavam ao hospital em busca de informações. Desde então, a unidade mantém um trabalho de serviço social com esses familiares, de acordo com o diretor.
Ele informou que os funcionários que já haviam deixado a unidade souberam da tragédia e voltaram para ajudar a equipe médica. Cerca de 15 médicos acompanharam o drama das crianças baleadas, além de outros profissionais como enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
“Vai ser difícil apagar a imagem das crianças feridas chegando, dos parentes à procura de informações. A equipe toda está muito abalada”, contou o médico.
Ele é pai de um casal e trabalha na área de saúde há 19 anos.
“Eu olhava para os profissionais e vi muitos deles respirando, tentando se conter, pedindo para parar um pouco para respirar e voltar ao tratamento das vítimas. A gente tenta manter um equilíbrio, mas quando você chega sozinho e deita para dormir, não tem como, você extravasa a emoção. Se eu não tivesse extravasado essa emoção quando cheguei em casa, eu acho que não estaria aqui hoje”, disse Pereira.
Ele também relatou como foi o momento em que a equipe médica soube do fato e a chegada das primeiras crianças.
“Estávamos iniciando um dia de trabalho. Todas às quintas realizamos uma reunião com todas as chefias do hospital e, às 8h30, recebemos a comunicação de que havia chegado uma criança baleada na cabeça. E esse é o tipo de informação que não é comum. É daquele tipo que causa comoção", contou.
O médico disse também que logo receberam a notícia de que tinha muita criança baleada sendo levada para o hospital e "imediatamente ligamos para os outros andares do hospital e solicitamos que os profissionais fossem para a emergência. A gente viveu uma situação que jamais pensaria viver”, relembra o diretor do hospital.
Ainda segundo Dílson Pereira, uma equipe foi mobilizada para ajudar no apoio aos familiares que chegavam ao hospital em busca de informações. Desde então, a unidade mantém um trabalho de serviço social com esses familiares, de acordo com o diretor.
Ele informou que os funcionários que já haviam deixado a unidade souberam da tragédia e voltaram para ajudar a equipe médica. Cerca de 15 médicos acompanharam o drama das crianças baleadas, além de outros profissionais como enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

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