A Revista ISTOÉ desta semana traz uma matéria relembrando os crimes
bárbaros que chocaram o Brasil e seus desfechos. Uma das histórias
abordadas é a da atriz Daniela Perez, que completa 20 anos em dezembro
próximo. A publicação conta como estão os assassinos confessos da atriz,
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, que na época do assassinato tinham
23 e 19 anos, respectivamente.
Os dois planejaram e mataram Daniela Perez, de 22 anos, com 18 golpes
de tesoura. Na época, Paula fazia par romântico com Guilherme na novela
De Corpo e Alma, escrita pela mãe da atriz, Glória Perez.
Guilherme foi condenado a 18 anos de prisão e Paula a 19 anos e meio.
Porém, após cumprirem apenas 6 anos de prisão, foram soltos em regime de
liberdade condicional. A pena de Guilherme acabou em 2010 e de Paula no
ano passado.
Guilherme de Pádua se tornou evangélico e mora em Minas Gerais. Nunca
mais teve contato com o filho Felipe, fruto de seu relacionamento com
Paula. O ex-ator não gosta de ser reconhecido nas ruas. Ao sair da
cadeia, ele se casou novamente com Paula Maia, de 28 anos. Prestes a
completar 43 anos, Pádua é obreiro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo
Horizonte, em Minas Gerais. Também trabalha na área de tecnologia da
informação da Igreja e em projetos de proteção a animais com a atual
mulher. Não teve mais filhos. Procurado pela revista, ele não quis dar
entrevista. Há cerca de 4 meses ele falou com o jornal Correio da Cidade
sobre o que considera sua missão.
“Vim mostrar para as pessoas como um cara tão desviado e tendente às
coisas vazias tornou-se tão apaixonado por Jesus Cristo”, disse.
Ele também falou da rejeição social que sofre: “Cheguei a levar cuspida
na cara.” E afirmou que “sempre ora pela vida de Glória Perez”.
Paula Thomaz, hoje com 39 anos, se casou novamente e teve dois filhos.
Ela mudou seu nome para Paula Nogueira Peixoto. Com o marido, o advogado
Sérgio Ricardo Rodrigues Peixoto, tem dois filhos e ele se tornou pai
adotivo do primogênito dela com o ex, Guilherme de Pádua. Seu cabelo
está mais claro, com mechas louras, e a silhueta mais fina, definida.
Ela tem um olhar de medo. Ao ver a equipe de revista na rua onde mora,
na divisa de Copacabana e Ipanema, Paula pegou o braço do pai, Paulo de
Almeida. Os dois atravessaram a rua e entraram no primeiro ônibus que
passou. Ela percebeu que estava sendo observada e, mesmo sem saber por
quem, repetiu o que virou hábito: fugir de olhares de pessoas que possam
se lembrar de seu passado criminoso.
Duas décadas depois do crime, Paula mora em um apartamento de 180
metros quadrados, com quatro quartos e uma suíte, localizado a duas
quadras da praia de Copacabana e a quatro quarteirões da praia de
Ipanema. Frequenta o sofisticado shopping Cassino Atlântico, em
Copacabana. É conhecida como frequentadora assídua de um salão de
beleza, onde corta o cabelo (R$ 130) e faz as unhas (R$ 51). Para cuidar
dos dois filhos menores ela conta com a ajuda de uma babá. O mais velho
estuda em faculdade particular. Ela costuma levar os três às
respectivas instituições de ensino em seu carro novo, um carro da marca
Fiat, modelo Dobló, com filtro escuro nos vidros.
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