- (Joana) Alô! -(Júlia) Boa Noite senhora! Sou a tenente Júlia Vasconcelos do Corpo de Bombeiros. Estamos na Linha Amarela onde ocorreu um grave acidente. Encontrei este celular no carro da vítima. O que a senhora é da vítima? Joana não consegue responder e deixa o telefone cair no chão. - ( Júlia ) Alô? Tem alguém na linha. Matias tenta controlar sua esposa e conversa com Júlia. - (Joana) Meu Deus! Minha menina! (Choro) -(Joana)Minha menina não! Isto é um trote! Hospital Vila Rica, 15 de setembro de 2004:Mariana acaba de sair de uma cirurgia mal sucedida devido à falta de equipamentos. Decide então passar pela sala do diretor geral do hospital para contar o ocorrido. Diante da porta da sala, Mariana escuta uma discussão pelo telefone: - (Humberto) Cadê meu dinheiro cara? - (Maurício Terra) Calma pô! Vou depositar ainda hoje. Vamos fazer tudo com calma, que é pra ninguém desconfiar. Maurício Terra era um deputado estadual. Foi eleito devido a seu carisma e popularidade diante dos moradores da favela da Penha.Humberto percebe que Mariana estava na porta e desliga o telefone. No Mercado do Povo: Clara, funcionária do local, liga para o hospital Vila Rica. - (Clara) Pelo amor de Nossa Senhora, uma ambulância, bem rápido. A menina aqui levou um tiro na cabeça. A atendente responde: - Desculpe senhora, mas no momento não se encontram ambulâncias disponíveis. Todos ficam muito nervosos e começam a discutir com a atendente pelo telefone: - (Ângela) Como um hospital não tem ambulância? Minha filha levou um tiro. É uma emergência. - (Atendente) Desculpe senhora, mas não posso fazer nada! - (Ângela) Como não pode? Minha vai morrer! Desliga o telefone. Júlia pede a Joana que vá ao IML da Penha para o reconhecimento dos corpos. Chegando ao local, os corpos eram mesmo de sua filha e seu genro. Gritando Joana diz: São eles! Choro. - (Matias) Vou ligar para os pais de Carlos. Matias conta a notícia. O enterro será providenciado por ambas às famílias. - (Humberto) Olha quem está aqui? Minha enfermeira preferida! Mariana entra na sala. - (Humberto) O que lhe trouxe aqui? - (Mariana) Desculpe a intromissão, mas o que está acontecendo com o hospital? Nem aparelhos nós possuímos mais. Perdemos uma vida agora por que o desfibrilador estava quebrado. Ouvem-se disparos. - (Humberto) Abaixa! Abaixa! - (Mariana) Mais um neste dia. - (Humberto) Fica debaixo da mesa. Neste dia se encontrava um grande traficante de drogas no hospital, que foi baleado pela polícia. - (Juliano) Ai rapa! Onde fica o quarto do Bazé. Pergunta um bandido ao recepcionista do hospital.
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