A colega de quarto de Lu Lingzi, chinesa morta nas explosões de bombas na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, procurava notícias da jovem enquanto ela ainda estava desaparecida. Li Jing publicou um pedido no Facebook, para que a ajudassem a encontrar a amiga.
“Por favor, me ajudem a encontrar minha colega de quarto”, escreveu ela em chinês. “Estudante de pós-graduação da Boston University. Ela e outras meninas da universidade foram para a maratona e não voltaram para casa... Sabemos que as meninas estão feridas no hospital, mas não há notícias sobre a minha colega de quarto. Ninguém conseguiu entrar em contato com ela e todos estão preocupados. Me avisem se souberem de alguma notícia relevante”.
Yuki Yu, estudante de economia da Universidade de Boston, também pediu ajuda pela rede social. A moça publicou uma foto de Lu Lingzi, pedindo informações.
"Lu Lingzi desapareceu durante a maratona ontem. Tudo o que sabemos é que outra garota que a estava acompanhando está seriamente ferida. Então alguém nos hospitais, se encontrar essa menina, por favor nos avise. Muito obrigada!".
A chinesa Jasmine Wei publicou no perfil dela no Facebook uma mensagem relembrando os momentos com Lu Lingzi. As duas estudaram juntas durante o ensino médio e o ensino fundamental.
"Eu conversei com ela pela internet há algumas semanas e as memórias de nós duas crescendo juntas brilham na minha memória. Estou muito chocada e assustada com a ideia de nunca mais vê-la. Os pais se preocupavam tanto com ela, pude testemunhar isso durante os anos na escola. E ela é uma jovem tão amável, ambiciosa e agradável...", lamentou.
A ultima atualização de Lu Lingzi no Facebook foi na manhã de segunda-feira, com uma foto de café da manhã.
Lu Lingzi foi a terceira vítima fatal identificada no atentado na Maratona de Boston. O nome dela só foi divulgado nesta quarta-feira, por um jornal chinês. A família não quer falar sobre o assunto e o pai da jovem pediu para ter a identidade preservada.
As explosões de bombas na Maratona de Boston, nesta segunda-feira, mataram três pessoas - entre elas uma criança - e deixaram mais de 170 feridas, algumas em estado grave.
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