A Polícia Militar, que já tinha mobilizado 60 PMs de ao menos três batalhões para a ida da artista à favela não pacificada, precisou conter a confusão. Ninguém ficou ferido. Moradora há 30 anos da comunidade, Gilseni Gomes, de 67 anos, diz que está decepcionada com a passagem da popstar por Vigário Geral.
— Fazem um evento na comunidade, mas excluem as pessoas. Estou na minha casa, vem alguém no meu quintal e não posso assistir. Estamos muito triste. O valor maior da favela são as pessoas e eles esqueceram disso.
O Grupo Cultural Afroreggae mantém projetos culturais para jovens de comunidades carentes do Rio. A quadra da ONG foi coberta e não foi liberada a cobertura da visita pela imprensa.
Após uma hora, Madonna deixou a comunidade por volta de 16h20. Ela acenou para os fãs e entrou em um carro blindado.
Os policiais empregados na segurança de Madonna foram dos batalhões de Olaria (16º BPM), Maré (22º BPM) e Méier (3º BPM). A informação foi confirmada pelo coronel Frederico Caldas, relações-públicas da PM.
Madonna levou o filho Rocco (sentado abaixo dela) ao centro do AfroReggae, na zona norte do Rio (Gabriel Reis / AgNews)
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